Diego Moraes

Diego Moraes

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

São Cipriano


Cipriano, o feiticeiro, assim denominado para distinguir-se do célebre São Cipriano, bispo de Cartago, era filho de pais pagãos muito ricos. Nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.
Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a Bruxa de Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, os quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.

A Conversão Cristã

Cipriano tramando com o demônio contra Santa Justina, antes de sua conversão à fé cristã, em iluminura de um manuscrito do Século XIV.
Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.
Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela, agora já convertidos à fé cristã, concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.
Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios aos demônios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações a Deus e o sinal da cruz. A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé pagã e se voltasse contra o demônio. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.
Cipriano e Justina sendo martirizados.
As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador romano Diocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada e Cipriano açoitado com pentes de ferro, mas não cederam. Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio, que havia sido discípulo de Cipriano, julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.
Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do rio Galo da Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por seis dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João de Latrão.


Bibliofrafia
Wikipedia Br 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Santidade ao Senhor

            Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”.I Ts 4;7

 A palavra santificação que no grego significa hagiasmos é repetida cinco vezes no Novo Testamento, ela é a derivação da palavra “santo” que no grego é hagios(pt. Essencialmente puro, separado, imaculado), mas para que possamos entrar neste assunto, precisamos primeiro aprender quem nos santifica.

O Agente Santificador

O Espírito Santo é o agente (aquele que opera) santificador do homem (Rm 15;16).

A Santificação

  1. Há muitas pessoas enganadas no quesito “santificação”, alguns acham que a ação santificadora de Deus não precisa de nossa colaboração; Tais pessoas estão literalmente erradas, pois todos os que de Cristo são, devem santificar a si mesmo escolhendo não pecar e praticar a justiça de Deus(II Co 7;1).
  2. De maneira alguma podemos nos santificar com liturgias humanas, filosofias carnais e nem praticas religiosas (Co 2;23); há única maneira de o homem santificar-se é com a Palavra de Deus e com a oração (I Tm 4;4-5).
  3. Jesus Cristo por meio de seu sacrifício, não veio apenas salvar o homem, mais trazer a reconciliação do homem, com Deus (Rm 5;11 e II Co 5;18); mas só conseguimos nos manter reconciliados com Deus por meio da santificação(I Pe 1;15. I Jô 1;5-6. I Jô 2;3-6).

O que é Santificação?

O Léxico de Thayer define “hagiazo” como: separar de coisas profanas e dedicar-se a Deus.
Mas você pode me perguntar;
- O que é profano?
A palavra de Deus traz uma listagem em Gl 5;19-21.


Deus, o Homem e a Santidade

O Senhor é santo (Sl 22;3), não pode pecar e não sente prazer no pecado (Sl 5;3) de forma rápida mais precisa, quero passar a importância da santidade.
A santidade funciona como um caminho, uma porta ou uma chave, de fato ela é o único meio de termos comunhão com o nosso Pai Celestial (Hb 12; 14).
A comunhão com Deus deve-se ser exercida diariamente, a cada hora, a cada momento e a cada instante, ela é o único meio de discernir o cristão do “mundo”, pois somos o “espelho de Deus”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Cristão e o Sabado

A dois dias atrás fui surpreendido com um debate acerca deste assunto. E graças a Deus, a mais ou menos dois anos atrás, fiz um estudo pessoal  acerca desse assunto(heresiologia) detalhando referencias bíblicas sobre o porque o cristão não apenas não precisa, mais não DEVE guardar o sábado.
Quando pensamos no assunto, a primeira coisa que nos vem a mente é a seguinte SEITA: ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA.
Muitas são as discordâncias teológicas mais a que eu gostaria de apenas "pincelar" para a edificar o conhecimento dos irmãos, é sobre a guarda do sábado(sabbat).
Usando somente um teor bíblico, justificarei em poucos versículos todas as minhas argumentações.
Em Colossos o apostolo Paulo depois de ter sido informado por Epáfras que a igreja estava sendo perturbada por filosofias pagãs, doutrinas de homens e por religiosidade judaica, ele escreve a carta aos COLOSSENSES, para ensinar a igreja um pouco da doutrina real de Cristo.
E em Co 2; 16 Paulo faz críticas ao guardar o sábado (o contexto está no verso 4 ao 23), e em GL 4;9-11 o apostolo chama de rudimentos FRACOS e POBRES.
II CO 3; 14 Diz que o antigo testamento foi  por Cristo ABOLIDO!
Se for para guardar algo da lei, que guarde tudo!
"Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las." Gálatas 3; 10